Aliar atividade física e o contato com a natureza é atrativo que convence muita gente a começar uma atividade física. Entre as opções disponíveis, a praia costuma ganhar um carinho especial dos atletas (mesmo quem mora distante do mar sonha com uma chance para correr no litoral).

Comparando à rua ou aos parques, não há muita diferença. A areia próxima da água é uma excelente superfície para os treinos, porque ajuda na assimilação dos impactos, evitando lesões. Alguns atletas de nível avançado até treinam na areia mais fofa, trabalhando a propiocepção (capacidade de reconhecer os limites e a força do corpo, assim como sua orientação, sem precisar de estímulos, como o movimento de força ou a visão). Mas não faça isso sem orientação técnica, pois as articulações são bastante exigidas.

Os cuidados com as roupas e acessórios são mantidos. É preciso caprichar no filtro solar (FPS 30, no mínimo), usar um boné ou uma viseira para proteger os olhos contra o suor e fazer sombra ao rosto, além de um tênis específico para sua pisada. Nunca treine descalço (a não ser sob orientação médica).

Dê preferência à prática com maré baixa. Assim, os buracos (naturais ou deixados pelas brincadeiras) ficam à mostra, diminuindo a probabilidade de acidentes.

O intervalo entre 11h e 15h não é indicado para treinos no verão: o calor forte compromete o rendimento e aumenta o cansaço, além de haver risco de insolação (mesmo com a proteção solar e hidratação adequadas). Além disso, a maresia favorece o ressecamento da pele, que fica mais sensível.

A superfície mais maleável da areia sobrecarrega as articulações. Por isso, é importante dar muita atenção aos alongamentos (que preparam o corpo para as atividades físicas). Os horários com menos banhistas também são melhores: você não precisa ficar desviando de ninguém enquanto corre e a quantidade de lixo na areia (que podem ser obstáculos para o treino) é menor ou inexistente dependendo da praia.

Fonte: Minha Vida