Associação dos profissionais da educação realiza corrida e caminhada
04/06/2012
Seguindo com a programação em comemoração aos 60 anos, a ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) realiza, no dia 10 de junho, a 1ª Corrida e Caminhada da ACP.
O evento é destinado aos profissionais da educação pública de Campo Grande. Os filiados ao sindicato têm inscrição gratuita. Já para professores das redes de ensino estadual e municipal, não filiados, a taxa é de R$ 10,00. As inscrições serão confirmadas mediante entrega da ficha, preenchida, na secretaria da ACP, até o dia 06 de junho.
A concentração, largada e chegada da corrida e caminhada vai acontecer no clube de campo da entidade. A corrida terá percurso de 5km e a caminhada 3km, distribuídos nas ruas que cercam o clube, no bairro Santa Emília. A largada para os participantes das duas modalidades será as 8h.
Saúde do professor
A 1ª Corrida e Caminhada da ACP é mais uma iniciativa que visa melhor qualidade de vida para o profissional da educação. Após o encerramento das provas, o participante vai ter à disposição, no clube de campo, ações especiais voltadas para sua saúde e bem-estar. Serão aulas de yoga, ginástica, alongamento, hidroginástica, além de profissionais da saúde dando orientações e dicas.
A preocupação com a saúde do professor tem pautado, nos últimos anos, as ações do sindicato. As atividades se tornaram mais intensas desde que a ACP realizou, em 2009, uma pesquisa sobre a saúde do profissional da educação pública de Campo Grande, que apontou um adoecimento dos educadores.
O estudo revelou dados alarmantes como o número de licenças médicas que ultrapassou os 37% entre os profissionais das duas redes públicas de Campo Grande. 25,20% dos entrevistados afirmaram que fazem ou já fizeram algum tratamento ortopédico e 36,92% dizem sentir dores constantes.
Quando o assunto é a saúde mental e emocional dos professores, os resultados da pesquisa também preocupam: 18,04% dos entrevistados fazem ou já fizeram acompanhamento psiquiátrico e 21,56%, psicológico; 34,25% afirmaram que já perderam o controle sobre si mesmo, por causa da profissão.